Comentário que fiz a respeito de um artigo publicado no jornal A Tribuna - Vitória - ES, no dia 08/06/2009. p. 2 e 3 , intitulado: "Sexo, drogas e roubos em escolas da Grande Vitória"
A repotagem me chamou atenção pela manchete e também porque começa assim:
" Nem sempre o que atrai o estudante para a Escola é a possibilidade de aprendizado".
É um absurdo quando lemos publicado em um jornal do Estado que situações que envolvem drogas, sexo e roubo estão cada vez mais frequentes no cotidiano das Escolas de ensino fundamental e médio. Não posso, e não quero compactuar com a possibilidade desses fatos se tornarem banais e serem encarados como " só mais um caso na estatística".Como educadora fico muito triste quando tomo conhecimento de casos tão berrantes como esses acontecendo dentro das escolas, sem que uma atitude definitiva seja tomada pelos orgãos responsáveis.
E por falar nisso, de quem é a culpa?
Segundo a reportagem, os policiais afirmam que a culpa está nas instituições escolares ,que por não terem seu quadro de professores completo, os alunos ficam com muito tempo ocioso, e por não estarem se ocupando de nenhuma atividade escolar, "inventam o que fazer".
Os professores se defendem dizendo que a culpa está instituição familiar, porque "os pais estão deixando toda a educação do filho sob a responsabilidade da Escola".
Já para o diretor Jorge Roberto Bernardino, da Escola Neuza Nunes Gonçalves, em Vitória, a culpa é dos jovens que não estão interessados no que a Escola tem para oferecer a eles. "Mesmo com muitos projetos, os alunos não mostram interesse".
E enquanto "rola" esse empurra-empurra de quem é a culpa, os alunos ganham mais poder e autonomia para fazerem da escola um local em que a principal atração para o jovem "nem sempre é a possibilidade de aprendizado". E nesse rolo compressor, os professores, demais funcionários e alunos tornam-se vítimas vulneráveis das mais cruéis violências praticadas por jovens descontrolados e sem limites , dentro das escolas.
O que fazer? Como fazer?E principalmente, quem vai fazer alguma coisa ?
Professora de ensino fundamental em Cachoeiro de Itapemirim,
Christina
A repotagem me chamou atenção pela manchete e também porque começa assim:
" Nem sempre o que atrai o estudante para a Escola é a possibilidade de aprendizado".
É um absurdo quando lemos publicado em um jornal do Estado que situações que envolvem drogas, sexo e roubo estão cada vez mais frequentes no cotidiano das Escolas de ensino fundamental e médio. Não posso, e não quero compactuar com a possibilidade desses fatos se tornarem banais e serem encarados como " só mais um caso na estatística".Como educadora fico muito triste quando tomo conhecimento de casos tão berrantes como esses acontecendo dentro das escolas, sem que uma atitude definitiva seja tomada pelos orgãos responsáveis.
E por falar nisso, de quem é a culpa?
Segundo a reportagem, os policiais afirmam que a culpa está nas instituições escolares ,que por não terem seu quadro de professores completo, os alunos ficam com muito tempo ocioso, e por não estarem se ocupando de nenhuma atividade escolar, "inventam o que fazer".
Os professores se defendem dizendo que a culpa está instituição familiar, porque "os pais estão deixando toda a educação do filho sob a responsabilidade da Escola".
Já para o diretor Jorge Roberto Bernardino, da Escola Neuza Nunes Gonçalves, em Vitória, a culpa é dos jovens que não estão interessados no que a Escola tem para oferecer a eles. "Mesmo com muitos projetos, os alunos não mostram interesse".
E enquanto "rola" esse empurra-empurra de quem é a culpa, os alunos ganham mais poder e autonomia para fazerem da escola um local em que a principal atração para o jovem "nem sempre é a possibilidade de aprendizado". E nesse rolo compressor, os professores, demais funcionários e alunos tornam-se vítimas vulneráveis das mais cruéis violências praticadas por jovens descontrolados e sem limites , dentro das escolas.
O que fazer? Como fazer?E principalmente, quem vai fazer alguma coisa ?
Professora de ensino fundamental em Cachoeiro de Itapemirim,
Christina
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