
segunda-feira, 29 de junho de 2009
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Sugestão de leitura de apoio ao TP3
Editado por: Giselda S. Costa (CEFET-PI/ UNED- FLORIANO)-giseldacostas@hotmail.com
http://www.scribd.com/doc/2237434/GENEROS-TEXTUAIS-E-PRODUCAO-LINGUISTICA
quarta-feira, 24 de junho de 2009
terça-feira, 23 de junho de 2009
MEMORIAL DE LEITORA
Quando criança, lembro que meu pai reunia todos os filhos, éramos seis irmãos, para contar histórias bíblicas ao pé de sua cama. Depois rezávamos juntos e íamos dormir.
Minha professora da 1ª série, D. Neuza Alcântara, também adorava contar histórias, a minha favorita era Rapunzel. Eu era louca para aprender a ler , para poder reler a história de Rapunzel quantas vezes eu quisesse. E foi assim que eu me apaixonei pela leitura na minha infância, através das histórias bíblicas e contos de fada.
Eu sabia que quando eu aprendesse a ler, não precisaria mais ficar esperando pelo momento em que um adulto tivesse tempo para me contar as maravilhosas histórias que me faziam viajar por lugares e personagens, que existiam apenas na minha imaginação. Eu ganharia asas para voar quando e por onde as histórias me levassem.
Quando eu cursava o ginásio, hoje ensino fundamental, me apaixonei pelo livro “A Moreninha” de Joaquim Manuel de Macedo, e percebi que tinha uma queda por romances, li vários , mas o livro A Moreninha eu li três vezes. Também ganhei dois concursos de produção de texto a nível Municipal: um na 8ª série e outro no ensino médio , ocasião em que me encantei pelos poemas de Castro Alves, em particular “Navio Negreiro”. Mas não foi isso que me fez decidir pelo curso de letras. Aos dezessete anos, ainda cursando o ensino médio, me casei. Quando terminei o ensino médio prestei vestibular na UFES e passei, mas como eu já estava casada, meu marido não permitiu que eu fosse para Vitória estudar, então decidi fazer Letras na FAFI, porque gostava de ler, escrevia muito e era formada em inglês pelas escolas de idioma Number One e Fisk .
Porém, quando iniciei o curso de Letras Português/Inglês fui me apaixonando pela área em que atuo atualmente, Língua Portuguesa. Lá, encontrei profissionais maravilhosos que me ensinaram a analisar profundamente, nas entrelinhas, as obras que eu adorava ler. Perceber as intenções do autor escondidas por trás de palavras de aparência inocente. E , curiosamente, senti uma enorme vontade de reler o romance A Moreninha , livro que marcou minha adolescência. Me arrependi muito, porque aquela visão romântica e pueril se perdeu no meio da análise literária, e percebi que eu preferia ter guardado na memória os sentimentos que a obra despertou em mim enquanto adolescente. Mas também aprendi que por trás de todo texto tem as intenções do autor quando escreve , do leitor quando lê e do estudioso quando analisa a obra.
Hoje sou uma leitora assídua , apesar do pouco tempo que tenho, e como professora, incentivo meus alunos a lerem enquanto podem e ainda não são escravos do trabalho . Porque na vida adulta, não basta apenas gostar de ler, temos que associar o nosso gostar ao nosso tempo livre , e isso é frustrante.
Conto para os alunos trechos de histórias que li quando adolescente e também as que conheci no período da faculdade, que até hoje fazem parte dos meus sonhos românticos.Lugares que conheci só por causa das obras que li, como Paquetá, Parati... E de como a leitura me fez amadurecer como pessoa , me tornando mais crítica e seletiva em tudo que leio , falo e escrevo.
domingo, 14 de junho de 2009
RELATÓRIO DOS ENCONTROS PRESENCIAIS
EVENTO: OFICINA INAUGURAL
DATA DO ENCONTRO: 06 DE JUNHO DE 2009
HORÁRIO: 8H ÁS 11H 30MIN
PROFESSORES FORMADORES: ANTÔNIO MARCOS ROLY E MARIA CHRISTINA A. BRANDÃO
CURSISTAS PRESENTES: 30
CURSISTAS AUSENTES: 22
RELATO DO ENCONTRO
No dia 06 de junho, às 8h , deu-se início ao primeiro encontro de capacitação Gestar II de Língua Portuguesa com a fala da gerente do Ensino Fundamental em Cachoeiro- Jacimara de Souza Costa , da secretária municipal de Atílio Vivacqua- Rita Costa, da pedagoga que coordena o projeto em Cachoeiro – Marcia Hildilene Mathielo de Freitas, a participação especial das pedagogas Karina e Solange ; uma apresentação cultural ( Folia de Reis) por alunos da EMEB Profº Valdy Freitas.
Após o coffee break, os cursistas receberam o material e o cronograma das oficinas quinzenais. Os professores Antônio Marco Roly Garcias e Maria Christina A. Brandão apresentaram o projeto através de slides com uma síntese do guia geral; objetivo do projeto, direitos e deveres dos cursistas, carga horária , lição de casa, plantão pedagógico, avaliação pedagógica , projeto de leitura e portifólio.Abriu um espaço para que os cursistas fizessem perguntas e sanassem dúvidas. O encontro encerrou-se às 11h e 30 min
terça-feira, 9 de junho de 2009
DIÁRIO DE LEITURA
A repotagem me chamou atenção pela manchete e também porque começa assim:
" Nem sempre o que atrai o estudante para a Escola é a possibilidade de aprendizado".
É um absurdo quando lemos publicado em um jornal do Estado que situações que envolvem drogas, sexo e roubo estão cada vez mais frequentes no cotidiano das Escolas de ensino fundamental e médio. Não posso, e não quero compactuar com a possibilidade desses fatos se tornarem banais e serem encarados como " só mais um caso na estatística".Como educadora fico muito triste quando tomo conhecimento de casos tão berrantes como esses acontecendo dentro das escolas, sem que uma atitude definitiva seja tomada pelos orgãos responsáveis.
E por falar nisso, de quem é a culpa?
Segundo a reportagem, os policiais afirmam que a culpa está nas instituições escolares ,que por não terem seu quadro de professores completo, os alunos ficam com muito tempo ocioso, e por não estarem se ocupando de nenhuma atividade escolar, "inventam o que fazer".
Os professores se defendem dizendo que a culpa está instituição familiar, porque "os pais estão deixando toda a educação do filho sob a responsabilidade da Escola".
Já para o diretor Jorge Roberto Bernardino, da Escola Neuza Nunes Gonçalves, em Vitória, a culpa é dos jovens que não estão interessados no que a Escola tem para oferecer a eles. "Mesmo com muitos projetos, os alunos não mostram interesse".
E enquanto "rola" esse empurra-empurra de quem é a culpa, os alunos ganham mais poder e autonomia para fazerem da escola um local em que a principal atração para o jovem "nem sempre é a possibilidade de aprendizado". E nesse rolo compressor, os professores, demais funcionários e alunos tornam-se vítimas vulneráveis das mais cruéis violências praticadas por jovens descontrolados e sem limites , dentro das escolas.
O que fazer? Como fazer?E principalmente, quem vai fazer alguma coisa ?
Professora de ensino fundamental em Cachoeiro de Itapemirim,
Christina
Sugestão de Leitura ( vale a pena buscar)
http://veja.abril.com.br/100609/p_030.shtml cliquem nesse link e vocês terão acesso a um texto muito interessante de Cláudio Moura e Castro, publicado na revista Veja- edição 2116 do dia 10/06/2009 " Educar é contar histórias". (se você não for cadastrado, poderá fazer seu cadastro gratuito e ter acesso a todas as publicações da revista Veja)
"Bons professores eletrizam seus alunos com narrativas interessantes ou curiosas, carregando nas costas as lições que querem ensinar" ( Cláudio Moura e Castro)
Beijocas,
Chris
sexta-feira, 5 de junho de 2009
FOLDER ANEXADO AO PORTIFÓLIO
O Gestar II - Programa de Gestão da Aprendizagem Escolar – é um programa de formação continuada, destinado aos professores que atuam nos anos/séries finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º). O Programa é um conjunto de ações pedagógicas, que incluem discussões sobre questões prático-teóricas.
OBJETIVOS
· Colaborar para a melhoria do processo ensino-aprendizagem dos alunos nas áreas temáticas de Língua Portuguesa e Matemática.
· Contribuir para o aperfeiçoamento da autonomia do professor na sua prática pedagógica.
· Permitir ao professor o desenvolvimento de um trabalho com base em habilidades e competências.
QUEM PODE PARTICIPAR
Professores de Língua Portuguesa e Matemática do 6º ao 9º ano das escolas públicas do ensino fundamental.
DURAÇÃO METODOLOGIA
O Gestar II possui carga horária de 300 horas, sendo 120 horas presenciais e 180 horas a distância (estudos individuais) para cada área temática.
MATERIAL DE ENSINO/ APRENDIZAGEM
Cada área temática do Gestar II é composta pelas seguintes publicações:
· 1 Guia Geral;
· 1 Caderno do Formador;
· 6 Cadernos de Teoria e Prática – TP;
· 6 Cadernos de Apoio à Aprendizagem do Aluno – AAA – versão do professor;
· 6 Cadernos de Apoio à Aprendizagem do Aluno – AAA – versão do aluno.
PDE GESTAR II
Uma aula de formação profissional
Aula inaugural: 06 de Junho de 2009
Local: Secretaria Municipal de Educação
Horário: 8 h Língua Portuguesa
13 h Matemática
Acesse http://www.mec.gov.br/ ou ligue 0800 616161
Professores Formadores
Língua Portuguesa: Antonio Marcos R. Garcia
Maria Christina A. Brandão
Matemática: Christiano de Souza Pinto
Solange Pinheiro Torres
Coordenadoras:
Atílio Vivacqua: Fernanda Antonelli M. Lemos
Cachº de Itapemirim:Márcia Hildilene M. de Freitas
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Reta Final
Série Educador em Formação: "Tipos de textos, modos de leitura" 2ª edição
Autoras: Graça Paulino, Ivete Walty,Maria Nazareth Fonseca e Maria Zilda Cury
"Tipos de textos, modos de leitura mostra que a leitura não é uma prática homogênea. Ao contrário, é diversa e está relacionada, entre outras coisas, ao tipo de texto com o qual o leitor se depara.
O ponto de partida é uma concepção de escola enquanto espaço propício para a formação do leitor, já que é na sala de aula que os textos circulam especificamente como objeto de aprendizagem."
A leitura desse livro não só me encantou pela objetividade , como também por compactuar com muitas de minhas idéias e experiências sobre a prática de incentivo à leitura , nas escolas. Faço essa afirmativa porque, infelizmente, convivo com professores que não têm a prática de leitura , logo não conseguem fazer com que seus alunos se apaixonem pela mesma.
p. 13 " O ato de ler é motivado por um desejo... o desenvolvimento das habilidades de leitura no processo de ensino/aprendizagem faz parte não só do quotidiano das escolas, como também da vida do cidadão em sociedades letradas e envolve sempre a escolha de uma tragetória... A publicação de um texto implica uma relação de circulação e consumo em que importa refletir sobre para quem se escreve, para que se escreve e como se escreve.
p.22 " Ao ler, um indivíduo ativa seu lugar social, suas vivências, sua biblioteca interna, suas relações com o outro, os valores de sua comunidade."
p.28 "Não é a escola que mata a leitura, mas o excesso de ditadismo, a burocracia do ensino acopladoa regras preestabelecidas, a normas rígidas e castradoras. Em suma, o uso inadequado de textos fragmentados, deslocados, manipulador, levaria a subordinação do leitor ao jugo escolar." ( questão abordada por nós quando escrevemos o Referencial Curricular de Língua Portuguesa do Município de Cachoeiro de Itapemirim)
p.30 " Não basta fazer circular os textos em sua diversidade na escola; é preciso também aparelhar os alunos para sua recepção."
Pessoal, isso é só uma mostra do conteúdo rico que essa obra traz. Usei com vocês uma prática que tem funcionado muito com meus alunos. Conto prá eles trechos interessantes de algumas obras literárias e desperto neles a curiosidade sobre o restante da história. Espero que vocês apreciem tanto a leitura desse livro, quanto eu.
Milhões de beijinhos,
Chris