segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Relatório do encontro presencial do estudo do TP4- unidades 13e14
No dia 12 de setembro de 2009 às 8 horas da manhã demos início ao estudo das unidades 13 e 14 do TP4 com a exibição do filme “Narradores de Javé” para as duas turmas de Língua Portuguesa – a do professor Antônio Marcos e a minha. Decidimos unir as turmas porque pensamos que a discussão e análise do filme poderia ficar mais rica e animada se a realizássemos com um grupo maior. Após a exibição, fizemos um circulo para análise do filme que, também serviu para abrir a discussão em torno da temática letramento. A decisão de unir as turmas não poderia ter sido mais acertada, além de promover a integração entre as turmas, realmente enriqueceu muito o debate. Foram levantadas muitas dúvidas e questionamentos, que no segundo momento serviram como geradores do estudo das unidades em foco. Fizemos um intervalo de 20min para o lanche e retornamos em formação de grupos, num total de seis, para estudar e socializar as seções do TP4 –Unidade 13 e 14. Tínhamos destinado para essa atividade 1h10min, mas o estudo gerou tantas discussões e intervenções durante a exposição de ideias, que o tempo extrapolou além do previsto em 40 min , por esse motivo – sem contar que não conseguimos datashow - não pudemos exibir um slide sobre letramento programado para a finalização do encontro. Combinamos exibir no próximo, se houver uma oportunidade. Avaliamos e encerramos às 12h 30min.
Sugestão de Leitura
LIVRO: Tipos de textos, modos de leitura
AUTORAS: Maria das Graças Rodrigues Paulino, Ivete Lara Camargo Walty, Maria Nazareth Soares Fonseca, Maria Zilda Ferreira Cury.
Os livros da série “Educador em Formação” destinam-se ao educador que deseja ampliar e enriquecer seu trabalho, ou que se sente inseguro em determinadas situações quanto ao que fazem em sala de aula.
Nenhum deles apresenta fórmulas de trabalho na escola, nem propõe este ou aquele modelo de metodologia voltados para professores das diversas disciplinas dos ensino fundamental e médio, pretendem ser instrumentos de reflexão e questionamento, com vistas ao aperfeiçoamento da prática didático-pedagógica.
O livro “Tipos de Textos, Modos de Leitura, que faz parte da série, mostra que a leitura não é uma prática homogênea. Ao contrário, é diversa e está relacionada , entre outras coisas, ao tipo de texto com o qual o leitor se depara.
O ponto de partida é uma concepção de escola enquanto espaço propício para a formação do leitor, já que é na sala de aula que os textos circulam especificamente como objeto de aprendizagem. Embora reconheçam que a escola pode “perder” leitores, em vez de conquistá-los, as autoras acreditam que é no âmbito do ensino que pode se dar o estímulo à leitura na medida que o ler pertence ao educar.
Durante a leitura que fiz desse livro, destaquei vários pontos interessantes que mereceram minha reflexão como educadora e aprendiz. Citarei apenas alguns que considerei muito fortes e, marcaram ao ponto de mudar algumas de minhas práticas.
1ª- p.21 “ ...indiscreta seriam as interferências do outro num processo de produção de sentido que o sujeito leitor conduz. Um exemplo dessa interferência indiscreta seria a condução da leitura por professores, que tornada hábito, pode inibir as iniciativas de leitura do aluno.”
2ª- p. 22 “ Ao ler um indivíduo ativa seu lugar social, suas vivências, sua biblioteca interna, suas relações com o outro, os valores de sua comunidade.”
3ª-p.24 “Em cada leitura, o leitor mobiliza sua biblioteca interna, ou seja, todos os livros lidos/ vividos anteriormente, dialogando com eles e com o contexto de sua produção e circulação. Numa sociedade grafocêntrica, ler passa a ser índice de relevante posição social.”
4ª- p. 27 “ Quando a escola impede que os objetivos, iniciativas e estratégias de leitura sejam dos próprios leitores/alunos, pode afastá-lo do processo de produçãode sentido, consequentemente do universo dos livros.
5ª- p.28 “Não é a escola que mata a leitura, mas o excesso de didadismo, a burocracia do ensino acoplado a regras preestabelecidas, a normas rígidas e castradoras. Em suma, o uso inadequado de textos fragmentados, deslocados, manipulados, levaria à subordinação do leitor ao jugo escolar.”
AUTORAS: Maria das Graças Rodrigues Paulino, Ivete Lara Camargo Walty, Maria Nazareth Soares Fonseca, Maria Zilda Ferreira Cury.
Os livros da série “Educador em Formação” destinam-se ao educador que deseja ampliar e enriquecer seu trabalho, ou que se sente inseguro em determinadas situações quanto ao que fazem em sala de aula.
Nenhum deles apresenta fórmulas de trabalho na escola, nem propõe este ou aquele modelo de metodologia voltados para professores das diversas disciplinas dos ensino fundamental e médio, pretendem ser instrumentos de reflexão e questionamento, com vistas ao aperfeiçoamento da prática didático-pedagógica.
O livro “Tipos de Textos, Modos de Leitura, que faz parte da série, mostra que a leitura não é uma prática homogênea. Ao contrário, é diversa e está relacionada , entre outras coisas, ao tipo de texto com o qual o leitor se depara.
O ponto de partida é uma concepção de escola enquanto espaço propício para a formação do leitor, já que é na sala de aula que os textos circulam especificamente como objeto de aprendizagem. Embora reconheçam que a escola pode “perder” leitores, em vez de conquistá-los, as autoras acreditam que é no âmbito do ensino que pode se dar o estímulo à leitura na medida que o ler pertence ao educar.
Durante a leitura que fiz desse livro, destaquei vários pontos interessantes que mereceram minha reflexão como educadora e aprendiz. Citarei apenas alguns que considerei muito fortes e, marcaram ao ponto de mudar algumas de minhas práticas.
1ª- p.21 “ ...indiscreta seriam as interferências do outro num processo de produção de sentido que o sujeito leitor conduz. Um exemplo dessa interferência indiscreta seria a condução da leitura por professores, que tornada hábito, pode inibir as iniciativas de leitura do aluno.”
2ª- p. 22 “ Ao ler um indivíduo ativa seu lugar social, suas vivências, sua biblioteca interna, suas relações com o outro, os valores de sua comunidade.”
3ª-p.24 “Em cada leitura, o leitor mobiliza sua biblioteca interna, ou seja, todos os livros lidos/ vividos anteriormente, dialogando com eles e com o contexto de sua produção e circulação. Numa sociedade grafocêntrica, ler passa a ser índice de relevante posição social.”
4ª- p. 27 “ Quando a escola impede que os objetivos, iniciativas e estratégias de leitura sejam dos próprios leitores/alunos, pode afastá-lo do processo de produçãode sentido, consequentemente do universo dos livros.
5ª- p.28 “Não é a escola que mata a leitura, mas o excesso de didadismo, a burocracia do ensino acoplado a regras preestabelecidas, a normas rígidas e castradoras. Em suma, o uso inadequado de textos fragmentados, deslocados, manipulados, levaria à subordinação do leitor ao jugo escolar.”
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
sábado, 12 de setembro de 2009
Relatório do encontro presencial da Oficina 6- Unidade12
No dia 29 de agosto deste, às 8h da manhã, iniciamos a oficina 6 –Unidade 12 refletindo o texto do Ampliando nossas referências p.129 “Descrição e dissertação”, destacamos as idéias principais, e o comentário geral foi que o texto ajudou muito a esclarecer algumas dúvidas que ainda existiam com relação a tipos textuais. Logo depois entramos no relato de experiências, e pelo que pude perceber a maioria das cursistas escolheu o avançando na prática da p. 109( o jogo da descrição), pelo que relataram, os alunos se divertiram muito com a atividade. Também teve professora que escolheu trabalhar o avançando na prática da p. 124 (descrição de uma foto) e o relato foi muito interessante. Sem sombra de dúvida esse é um momento muito rico que oportuniza o aprendizado e a prática de todos. Fizemos um intervalo de 20 min para o café e retornarmos para uma atividade em grupo. As cursistas foram divididas em duas equipes, uma deveria criar argumentos para que o texto em estudo fosse considerado um exercício de redação escolar e, a outra equipe, enumerar argumentos que mostrassem não se tratar de um exercício escolar. O debate transcorreu num clima muito animado , ambas, as equipes, argumentaram com propriedade e conseguiram defender seu ponto de vista. Em alguns momentos do debate , como formadora, fiz algumas inferências que considerei pertinente para o momento. Fizemos avaliação do encontro e alguns questionamentos sobre letramento foram levantados para o próximo encontro. Encerramos às 12h.
Sugestão de leitura
Revista Nova escola - Edição especial nº26 - agosto,2009
Matéria de capa: Prova Brasil Especialistas analisam 96 questões de Língua Portuguesa e Matemática para o 5º e o 9º ano
Matéria de capa: Prova Brasil Especialistas analisam 96 questões de Língua Portuguesa e Matemática para o 5º e o 9º ano
Comentário: vale a pena adquirir a revistas por vários motivos, mas o principal deles é que a próxima Prova Brasil será em outubro e, nós, professores, temos que estar preparados para melhor preparar nossos alunos. Fiquei muito feliz ao observar, através da análise das questões de Língua Portuguesa, que o Programa de Formação Continuada PDE - GESTARII está totalmente direcionado para os conteúdos selecionados para esse tipo de prova, por previlegiar o estudo e prática em atividades voltadas para os vários tipos de gêneros textuais. Sem dúvida, ao optarmos pela formação do GestarII, optamos também por um futuro melhor para os nossos alunos.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Relatório do estudo das Unidades11 e 12
No dia 15 de agosto às 8h da manhã, iniciamos com uma oração,o estudo das unidades 11 e 12 do TP3 . Após as boas vindas , discutimos o texto “Uma outra História” que havia sido entregue no final da oficina 5 Unidade10 como reflexão sobre tipos textuais. Como era esperado, o texto gerou inúmeras discussões que abriram espaço para o estudo da unidade. A equipe foi dividida em três grupos de quatro elementos, cada grupo recebeu uma ficha discriminando a unidade e a seção que deveria ser estudada e socializada com as demais participantes. Para o estudo e socialização da unidade 11(Tipos textuais) foram destinados 50 minutos . Fizemos um intervalo de 20min para o café. Reiniciamos com a dinâmica da vida, que gerou várias reflexões e discussões sobre , inclusive, nossa prática pedagógica e o nosso agir profissional. Após a dinâmica, distribui para as cursistas uma apostila com um pequeno resumo de um material escrito por Marcuschi sobre a diferença entre gênero textual e tipo textual, e também apresentei às cursistas a Revista Nova Escola de agosto, que traz como matéria de capa “Como trabalhar com os gêneros” p. 48 a 57. Além dessa reportagem a revista também apresenta um artigo sobre Bakhtin (p. 34 a 36), e outro sobre a leitura como objeto de conhecimento p. 91. Retornamos aos grupos para o estudo da Unidade 12 ( A inter-relação entre gêneros e tipos textuais).Cada grupo socializou as idéias principais geradas do estudo das três seções ( 50 minutos). Fizemos a avaliação e encerramos o encontro às 12h.
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